Um nódulo tireoidiano é uma alteração anatômica da glândula como um tecido que “cresceu demais”. Com o envelhecimento do corpo, as chances de desenvolvermos nódulos aumentam.
É comum que associemos nódulos a doenças sérias, como o câncer, mas é preciso ter calma: nem 10% dos nódulos tireoidianos são cancerígenos. É importante descartar a hipótese, mas as probabilidades de doença maligna são baixas.
Exames de rotina da região cervical podem verificar alterações na tireoide de forma simples e levantar a suspeita de um nódulo da tireóide. A confirmação do caso clínico é obtida com exames de ultrassonografia. Em alguns casos, o médico pode sugerir uma biópsia aspirativa para melhor avaliação do nódulo de acordo com as suas características e tamanho.
Qual é o tratamento indicado?
Cada caso é um caso e deve sempre ser avaliado pelo endocrinologista. Nódulos que apresentam comportamento suspeito ou maior tamanho devem sempre ser puncionados para melhor avaliação. Em caso de diagnóstico de câncer ou suspeita de malignidade a cirurgia deve ser indicada.
Nódulos de grande tamanho, mesmo quando não envolvem células cancerígenas, podem necessitar de cirurgia. Isto acontece porque, quando há um crescimento exacerbado de tecido tireoidiano, os pacientes podem apresentar sintomas devido ao grande volume do nódulo como dificuldades para engolir ou mesmo complicações respiratórias.
Tanto os casos de nódulo cirúrgico quanto os casos em que não é necessário operar, devem ser acompanhados juntamente com seu endocrinologista.
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Sou dra Bruna Ferolla, endocrinologista pela USP e estou aqui para te ajudar a cuidar da sua saúde e melhorar sua qualidade de vida! Conte comigo!